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O Néctar dos Deuses: Um Brinde ao Dia Internacional do Vinho, 18 de fevereiro

  • Foto do escritor: Milene Carvalho
    Milene Carvalho
  • 15 de fev.
  • 2 min de leitura


Há algo de mágico no vinho. Ele desliza pelo cálice como o tempo escorrendo entre os dedos, um reflexo rubro do pôr do sol engarrafado, um segredo sussurrado pelo vinhedo à terra fértil. O vinho é mais do que uma bebida: é um convite à contemplação, um elo entre passado e presente, um ritual que nos conecta ao sagrado.




Neste Dia do Vinho, erguemos nossas taças não apenas à bebida, mas à história e à mitologia que a envolvem, rendendo homenagem àquele que primeiro ensinou os homens a cultivá-la: Dionísio, o deus do êxtase e da embriaguez divina.


Dionísio: O Deus que Dança Entre os Mundos

Dionísio, filho de Zeus e da mortal Sêmele, não foi um deus qualquer. Sua história é entrelaçada com mistério, transformação e loucura sagrada. Desde o nascimento, marcado pelo fogo e pela tempestade, até sua errância pelos confins do mundo, Dionísio sempre foi um viajante entre realidades — um deus que não pertencia a um único reino, mas os atravessava com a leveza de um sopro e a intensidade de um vendaval.


Foi ele quem trouxe ao mundo o vinho, ensinando os homens a cultivar a videira e a extrair dela o néctar da alegria. Mas Dionísio não era apenas o deus da embriaguez comum — era o patrono da transgressão, da libertação das amarras, da entrega total à emoção e ao êxtase. Em seus cortejos, ninfas e sátiros dançavam sob a lua, as bacantes se entregavam a rituais frenéticos, e a música ecoava pelas colinas como um chamado à liberdade.

Seu equivalente romano, Baco, herdou os mesmos atributos e deu nome às celebrações conhecidas como bacanais, onde a alma se libertava dos grilhões da razão para mergulhar no prazer e na comunhão.

O vinho, assim, torna-se mais do que um simples deleite sensorial: é uma porta para outra dimensão, um convite à metamorfose, uma gota da essência divina que nos toca os lábios.

Dionísio à Mesa: Um Prato para os Deuses

Na Plates Gallery, essa conexão entre arte, mitologia e prazer se materializa no prato Dionísio. Com seu filete de ouro reluzente, ele evoca os banquetes suntuosos da Antiguidade, onde reis e poetas compartilhavam o vinho sob o olhar dos deuses. O ouro, símbolo de imortalidade e poder, celebra a grandiosidade desse ritual eterno, em que cada taça erguida se torna uma oferenda ao divino.



Porque beber vinho não é apenas um gesto cotidiano — é um ato poético. É um instante roubado ao tempo, um momento de entrega e celebração.

Que neste Dia do Vinho, possamos honrar Dionísio como ele merece: com taças cheias, corações leves e a promessa de que a vida, como o vinho, deve ser degustada com paixão.

Tim-tim!






 
 
 

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